É necessário atitude empreendedora
Por Rafaela Cavalcante*
Empreendedores são todos aqueles que assumem os riscos de suas ações e tornam realidade ao menos uma visão insólita, afetando de alguma forma a sociedade. Sob essa perspectiva, sempre houve empreendedorismo na história da humanidade. No entanto, foi na década de 70, no Vale do Silício na Califórnia (EUA), que surgiram processos específicos voltado para formação de empresas e desenvolvimento de negócios. Em âmbito nacional, pequenas iniciativas apareceram somente no final da década de 80, e desde então vem se desenvolvendo lentamente uma cultura empreendedora no Brasil. De acordo com a pesquisa GEM – Global Entrepreneurship Monitor, em 2015 o país foi classificado como o mais empreendedor do mundo,com uma taxa de 39,3%,a frente da China – 26,7%, Estados Unidos – 20%, Reino Unidos – 17%, Japão – 10,5 % e França – 8,1%.
E são os jovens que mais impulsionam o empreendedorismo no Brasil e no mundo. Um estudo global feito pela Deloitte – The Millennial Survey 2016, revela que 44% dos jovens esperam deixar suas organizações atuais até 2018, esse número cresce para 66% quando o período é ampliado para 2020. Eles estão colocando o propósito à frente do sucesso financeiro, buscando equilíbrio entre vidas profissional e pessoal e querendo desenvolver suas habilidades e competências em trabalhos que gerem impactos positivos para a sociedade. Nesse novo cenário, as organização se deparam com o desafio de conquistar os jovens profissionais. Para Punit Renjen – CEO da Deloitte, “líderes precisam demostrar que apreciam essas prioridades ou as organizações correm o risco de perder grande parte de sua força de trabalho”.
Por ter entendido esse novo cenário, a Polifonia já vem acelerando o desenvolvimento de lideranças, através do Programa de Protagonismo Criativo, um curso que expõem os participantes a situações práticas e vivências que os provocam a saírem de suas zonas de conforto para atingiram a maestria pessoal e profissional. Agora, a Polifonia selecionou os elementos centrais do seu programa e desenvolveu uma nova proposta para atender as necessidades das organizações – uma oferta de serviço que pode ser personalizável conforme os interesses de cada empresa. E aconteceu nesse mês de Setembro, a primeira experiência desenvolvida nesse novo modelo, que foi a execução de um Bootcamp para iniciar o projeto Atitude Empreendedora, um iniciativa da Natura em parceria com a FMU, com intuito de fomentar o empreendedorismos juvenil. Esse projeto visa mais do que falar de empreendedorismo, sendo ele de negócios, social, intra ou digital, o objetivo é oferecer uma jornada de aprendizado e transformação que tem como base o autoconhecimento, proporcionando aos jovens participantes uma nova visão de si, do mundo e do seu papel nesse contexto.
Ficou constatado que os jovens carecem desse tipo de formação. A Natura e a FMU, chegaram nessa conclusão, após efetuarem pesquisas e dialogarem com diversos jovens universitários, e por saber que atitude e comportamento faz diferença tanto num negócio próprio quanto como colaborador, compreendeu essa necessidade e abriu um processo seletivo para selecionar 50 alunos que tenham um ótimo desempenho escolar e que estejam dispostos a superar os seus limites. O convite para o jovem neste projeto foi: Seja empreendedor da sua vida, a Natura vai te ajudar a realizar seus sonhos.
A Polifonia se orgulha por poder contribuir com essas iniciativas, que buscam desenvolver novos líderes que sejam capazes de criar soluções para problemas complexos da humanidade.